QUINTETO DE METAIS

Composta por VÍDEOS MUSICAIS, esta atividade tem o objetivo de trazer para as redes sociais e demais plataformas audiovisuais as tradicionais Séries da OSN UFF.

Sobre a obra

Magnífico, tango brasileiro publicado em 1920 pela Casa Carlos Gomes, “dedicado ao prezado amigo Arthur José Lopes, mui digno e prestimoso diretor da Escola Remington”. Foi gravado pela primeira vez em 1927, pela Orquestra Pan American, porém até 2012 recebeu apenas três gravações.

Sobre o compositor Ernesto Nazareth

Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, 1863-1934) foi um pianista e compositor brasileiro, sua música se situa entre a música erudita e a popular, e teve papel fundamental na cultura brasileira dos séculos XIX e XX.

Ernesto Júlio Nazareth (1863-1934) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1863. Filho de Vasco Lourenço da Silva Nazareth, um despachante aduaneiro, e de Carolina Augusta da Cunha Nazareth, dona de casa e pianista amadora, com 3 anos de idade começou a despertar interesse pela música, ao ouvir sua mãe executando peças de Chopin, Beethoven, entre outros.

Aprendeu com sua mãe as primeiras noções do instrumento. Em 1874, após a morte da mãe, passou a receber aulas com Eduardo Rodrigues de Andrade Madeira, amigo da família. Também foi aluno de Charles Lucien Lambert, famoso professor norte-americano radicado no Rio de Janeiro. Com 14 anos compôs sua primeira música “Você Bem Sabe”, uma polca-lundu, dedicada ao pai.

Com 16 anos, Ernesto Nazareth fez sua primeira apresentação pública, em um recital no salão do Clube Mozart. Em 1883, com 20 anos já era compositor, intérprete e professor de piano. Em 1886, casou-se com Theodora Amália Leal de Mairelles, onze anos mais velha, com quem teve quatro filhos.

Em 1893, Ernesto Nazareth escreveu “Brejeiro”, seu primeiro “tango brasileiro”, que se tornou sucesso nacional, Seu primeiro concerto aconteceu em 1898, no Salão Nobre da Intendência de Guerra. Em 1902, teve sua música “Está Chumbado”, gravada em disco pela Banda do Corpo de Bombeiros, com regência de Anacleto de Medeiros. Em 1904, sua composição, “Brejeiro” foi gravada pelo cantor Mário Pinheiro, com o título “Sertanejo Enamorado”, com letra  de Catulo da Paixão Cearense.

Entre 1910 e 1913 passou a se apresentar na sala de espera do cinema Odeon, onde muita gente frequentava só para ouvir o pianista. “Odeon” acabou sendo o nome de um de seus tangos mais famoso. Ainda em 1913 editou 11 de suas composições, entre elas: a polca, “Ameno Resedá”, as valsas, “Confidência”, “Eponina”, e os tangos, “Atrevido”, “Batuque”, “Fon-Fon!”, “Reboliço” e “Tenebroso”. Em 1914 sua polca, “Apanhei-te Cavaquinho!” fez grande sucesso. Também trabalhou na Casa Carlos Gomes.

Em 1926 iniciou uma turnê pelo estado de São Paulo, quando realizou recitais na capital, em Campinas, Sorocaba e Tatuí. Entre 1928 e 1929 teve algumas músicas gravadas por Francisco Alves e Vicente Celestino. Ainda em 1929, participou do Festival do Instituto Nacional de Música, onde se apresentaram cantores amadores, entre elas, Carmem Miranda, com apenas 19 anos. Nesse mesmo ano, sua esposa faleceu o que o deixou bastante abalado. Em 1930 terminou sua última composição “Resignação”.

Em janeiro de 1932, em companhia das filhas, foi de navio para o Rio Grande do Sul. Fez apresentações em diversas cidades. Com problemas auditivos quase não ouvia o que tocava.     No dia 29 foi para o Uruguai, e durante um passeio sofreu uma crise nervosa. De volta ao Rio, foi diagnosticado com sífilis e internado no Hospício Pedro II, onde ficou até janeiro de 1933. Em março deu entrada na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. No ano seguinte fugiu e foi encontrado morto em uma represa próxima à colônia.

 

Integrantes da Orquestra Sinfônica Nacional UFF
QUINTETO DE METAIS

Carlos Vega – Tuba
Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais com o Prof. Raimundo dos Santos. Participou de Workshops com os professores João Luis Areias, Marcos dos Anjos, Daniel Havens, Raymond Stewart  e Zénio de Alencar. Estudou na Escola de Música da UFRJ ,foi músico integrante da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, participando também dos festivais de música de Curitiba, Brasilia, Londrina e Campos (RJ). Atuou como professor do Curso de atualização dos músicos de banda, o “Banda Larga” (2009). Vem atuando como convidado nas Orquestras OSB, Theatro Municipal do RJ, OPES e no Quinteto de Metais da OPES. É tubista da OSN-UFF, Quinteto de Metais MP5,Quinteto Brasileiro de Metais, Banda Filarmônica do RJ (inclusive atuando no Grupo de Metais desta Banda).

Ezequiel Alexandre – Trombone
Trombonista da Orquestra Sinfônica Nacional-UFF desde 2010, Ezequiel teve como primeiro professor de trombone Aracati Oliveira. Estudou com Sérgio de Jesus  no Conservatório Brasileiro de Música. Bacharel em Trombone pela UFRJ sob a orientação do professor Dalmário Oliveira. Pós-graduado pelo Conservatório Brasileiro de Música na classe do professor David Chew. Estudou também com Antônio Henrique Seixas (OSB) e Dárcio Gianelli (OSESP). Iniciou seus estudos musicais na igreja com sua irmã  Adelaide Alexandre indo após para a banda  municipal de Rio Claro , no qual era conduzida pelo professor e maestro Normando Carneiro. Atuou  na Banda Sinfônica da CSN, UFRJazz Ensemble, Orquestra de Barra Mansa (2006-2011), Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (2008-2012) e na Banda Filarmônica do Rio de Janeiro.

Dayanderson Dantas – Trompa
Natural de Cruzeta – RN é bacharel em trompa pela UFRN. Participou dos principais festivais de música nacional e internacional, dentre eles se destacam o Festival Eleazar de Carvalho – CE (2010-2011), Femusc – SC (2014), HornWeek – Holanda (2014), HornWeek – Polônia (2015), Sesc Pelotas – RS (2017) e 49º IHS – RN (2017). Em 2014 foi bolsista do programa UNIBRAL/CAPES para estudar um ano na HFM Karlsruhe – Alemanha, sob orientação do professor Will Sanders. Como músico convidado toco na: OSB, 9º Sparda Classic Award Kammerorchester, em Weingarten- Alemanha, OSRN, OSPB, OFC e 1º trompa da ORSSE em 2015 – 2016. Atuou como solista frente a OSFEC em 2010, onde foi vencedor do concurso para jovem solista, Orquestra de Câmara da UFRN em 2013 e Orquestra Sinfônica Nacional – UFF em 2018.

Delton Braga – Trompete
Natural do Rio de Janeiro , iniciou seus estudos musicais aos nove anos de   idade. Formação acadêmica: Graduação pela UFRJ em Música-Trompete ,em 1996. Pós graduação em ”Docência do Ensino Médio e Fundamental” , “Docência do Ensino Superior” pela  Faculdade Cândido Mendes, Portal Formação “Didática do Ensino Superior”. Em 1989 prestou concurso para OSN (Orquestra Sinfônica Nacional) –UFF, a qual integra. Trompetista na Banda Portugal do Rio de Janeiro  e  da Banda do Colégio Salesiano de Santa Rosa. Atuação em apresentações das Orquestras: Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTMRJ); Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), OPES. Em grupos camerísticos , atuou no Metal Transformação (Conjunto de Metais, Quinteto Metal-Rio, , Quinteto ACinco.

Nelson Oliveira – Trompete
Natural do Rio de Janeiro é Graduado pela Escola de Música da UFRJ onde cursou também o Mestrado em Música. É Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes. É trompetista da OSN UFF desde 1991. Integra também o Quinteto de Metais MP5 e a OPES. Integrou a OSB,atuando também como solista na Série “Concertos para a Juventude”,e a Orq. Sinfônica do Theatro Municipal do RJ. Atuou na Orq.de Jovens do Mercosul e na Orq. Jovem da FUNARJ,participando de inúmeras gravações com as referidas orquestras. Foi professor de trompete da Escola de Música Villa-Lobos ,Escola de Música da UFRJ; e músico da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Estado do RJ. Teve como Mestres os trompetistas Arthur Terry,Rubens Brandão e Kenneth AuBuchon.

06 de novembro de 2020
Sexta | 12h
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